Infraestrutura, ambiente e vivência

Infraestrutura, ambiente e vivência

Ampliar a infraestrutura, finalizar obras e criar espaços de convívio

Resumo:

Infraestrutura é um dos temas mais difíceis de serem tratados, especialmente pela redução de nossa capacidade financeira de investimento. Estando a Unicamp há sete anos com déficits orçamentários, a rubrica que mais sofre cortes é sempre a de investimento em obras e infraestrutura.

O orçamento de capital vem sendo seguidamente reduzido em prol dos gastos em pessoal e outros custeios. Mas a universidade não pode deixar de investir em infraestrutura. E o tem feito a partir de um exaustivo trabalho de levantamento e priorização de obras e manutenções.

Inventariar as obras, receber novas demandas e criar sistemática de priorização deve continuar como trabalho essencial do planejamento da Universidade.

Como abordado no Plano Diretor Integrado da Unicamp, o planejamento do espaço, investimento em infraestrutura e a sustentabilidade ambiental caminham de forma integrada, tendo os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável como referência.

A Unicamp tem tido bom desempenho em termos de sustentabilidade, tendo subido posições no Green Metric World University Ranking, passando a 3ª no Brasil e 100º no mundo. Trata-se de um desafio permanente, essencial para melhorar nossa atuação e servir de exemplo para estudantes, professores, pesquisadores e funcionários técnico-administrativos da universidade e comunidade que frequenta a instituição.

Além da Diretoria Executiva de Planejamento Integrado através das áreas Grupo Gestor Universidade Sustentável, Plano Diretor Integrado e Gestão Ambiental e de Resíduos, há vários órgãos na Unicamp que se dedicam à sustentabilidade ambiental, como a Divisão de Meio Ambiente da Prefeitura do Campus de Campinas, a Secretaria de Administração Regional, que se dedica aos campi de Limeira e Piracicaba, e a Secretaria de Vivência do Campus.

Complementarmente, as Unidades de Ensino e Pesquisa têm formado comissões e grupos ligados ao tema, já com o desenvolvimento de inúmeras ações. Ampliar a governança entre os órgãos, assim como a reprodução das ações nas Unidades e Órgãos da Universidade é uma prioridade para a próxima gestão.

Um terceiro assunto fundamental para o desenvolvimento dos campi (além do investimento em infraestrutura e da sustentabilidade ambiental) junta-se aqui aos anteriores: a vivência, que inclui aspectos de convivência e de segurança. Esta última é representada principalmente pelas atividades sob responsabilidade da SVC (Serviço de Vigilância do Campus), que inclui portaria, monitoramento, vigilância e segurança preventivas.

Dar continuidade e ampliar o trabalho de segurança preventiva, consolidando e se necessário ampliando um núcleo orgânico de vigilantes da Universidade, preparado para a interação com a comunidade e com a segurança terceirizada nos diversos campi, é essencial para uma convivência segura.

Finalmente, é preciso que a Unicamp passe a ter espaços comuns de convívio com serviços básicos, especialmente alimentação (cantinas e cafés), espaços de coworking, e espaços para intervenção artística espalhados pelos campi. Temos um Instituto de Artes, uma Diretoria de Cultura e três Centros e Núcleos que desenvolvem atividades culturais e que devem contribuir para que os campi se tornem lugares cada vez melhores para o convívio.

Em todos os assuntos tratados neste tema, nota-se a existência de diversas instâncias que têm atribuições complementares (às vezes sobrepostas) que podem ganhar muito com uma melhor delimitação de funções, atribuições e limites para redundâncias.

Íntegra deste capítulo no Programa de Gestão.

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