Inovação em ensino, pesquisa, extensão e cultura

Inovação em ensino, pesquisa, extensão e cultura

Uma Universidade que avança de forma equitativa em suas principais missões, com qualidade, criatividade e liderança

Resumo:

Esse é o tema que reúne as atividades-fim da universidade, ressaltando a sua importância. A atual pandemia nos trouxe grandes desafios, mas criou oportunidades para se refletir sobre o ensino de graduação e pós-graduação, para se experimentar novas estratégias e novas pedagogias, cujas implicações e resultados precisam agora ser estudados. Também permitiu ampliar as conexões nacionais e internacionais na pesquisa e as ações de extensão e cultura, com uso de recursos digitais.

Precisamos nos motivar com estas experiências para refletir sobre o nosso trabalho – tanto na formação, quanto na produção de conhecimentos e nas ações de extensão e de política cultural e buscar estudá-las e discuti-las amplamente. Assim, seus resultados poderão ser compreendidos, contribuindo para avanços em todas as áreas de atuação e comunidades.

Ademais, precisamos melhorar a integração entre ensino, pesquisa, extensão e cultura, aproveitando as sinergias entre eles para avançarmos de forma equitativa nas principais missões da Universidade, envolvendo, necessariamente, todas as áreas do conhecimento.

As oportunidades de ampliação da qualidade do ensino continuarão a ser exploradas de forma institucional pela Universidade. Iniciativas como o EA2, GGTE e todos os programas voltados à modernização e qualificação do ensino e do aprendizado são essenciais para que possamos preparar cada vez melhor nossos estudantes e apoiar suas escolhas profissionais.

Devemos buscar novas pedagogias e novas formas de interação com os estudantes, experiências formativas em todos os níveis de ensino, novas ferramentas de ensino-aprendizagem, que complementem a sala de aula e permitam melhor explorar os muitos recursos que a tecnologia, os espaços dos campi, os laboratórios, os museus e as cidades oferecem, fomentando inovações nas propostas curriculares e na pedagogia universitária e pré-universitária.

Na pesquisa ampliam-se oportunidades, com a crescente expansão dos círculos de relacionamentos nacionais e internacionais. O emprego de infraestrutura multiusuário, assim como de recursos humanos para colaboração encontra espaço de desenvolvimento com os recursos digitais, permitindo um ganho de escala nas pesquisas. Além de qualidade, a pesquisa deve ser responsável e transformativa indo, por meio do avanço do conhecimento, ao encontro dos desafios enfrentados para a produção de uma sociedade mais justa, com melhor qualidade de vida.

É preciso reafirmar a necessidade de haver uma postura mais interativa entre a universidade e os diversos segmentos da sociedade. Ir além de resumir essa relação como transferência de conhecimento e reconhecer que se trata de uma troca necessária para alimentar nossas atividades de ensino, pesquisa e extensão e cultura. Criamos uma avenida – que todavia precisa ser mais desenvolvida – de dentro para fora, mas o caminho inverso (de fora para dentro) é ainda estreito e precisa ser ampliado. Abrir mais a universidade em direção à sociedade é um dos fatores de sucesso que precisam ser planejados e implementados.

É preciso também garantir o apoio permanente para que estas atividades sejam desenvolvidas em sua integridade, garantindo recursos humanos, financeiros, infraestrutura e boa gestão.

Incluir atividades de extensão e de pesquisa nas atividades regulares dos currículos dos estudantes, na forma de disciplinas ou vetores em disciplinas, buscando o envolvimento ativo e o desenvolvimento de competências acadêmicas dos estudantes de graduação em pesquisa e extensão, são alguns exemplos de como avançar rumo à integração das três missões da universidade.

Íntegra deste capítulo no Programa de Gestão.

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