Protagonismo nacional e internacional

Protagonismo nacional e internacional

Uma Unicamp com ampla inserção nacional e global

Resumo:

Tradicionalmente, fala-se de internacionalização na Universidade. Esse é um tema que deve estar sempre presente nas agendas das todas as Universidades que prezam pela qualidade, atualidade, avanço e compartilhamento do conhecimento. Ele faz parte de uma necessária visão cosmopolita e contribui fortemente para o cumprimento, com qualidade, das principais missões de uma Universidade (ensino, produção de conhecimento, extensão e cultura). É também fator de ampliação da diversidade, em abrangência e profundidade.

Uma das principais frentes de atuação da internacionalização é a do desenvolvimento equilibrado, da dupla via: de dentro para fora e de fora para dentro. Precisamos receber tanto quanto enviamos. O princípio da reciprocidade é essencial para que a Unicamp siga avançando na sua internacionalização. Neste sentido, é premente ampliar a troca com estudantes estrangeiros em nível de graduação e pós-graduação.

Se no âmbito da comunidade docente a Unicamp vem logrando avanços substantivos pelas inúmeras interações com seus pares em outros países, o mesmo não se pode dizer do intercâmbio de estudantes.

É preciso fomentar a mão dupla por meio de programas de atração. Contar com mecanismos de acolhimento e integração, oferta de disciplinas em língua estrangeira, reciprocidade nas ações, dentre outros aspectos, são essenciais para que a Unicamp evolua na sua internacionalização.

Além da internacionalização, é também necessário falar da ampliação do protagonismo nacional da Unicamp como criadora de oportunidades de colaboração sustentada com estados e municípios. Embora sejamos uma Universidade de renome nacional e internacional, do ponto de vista da diversidade territorial, ainda somos restritos. Essa mesma lógica, resguardadas as especificidades, deve ser aplicada às ações de pesquisa e extensão que também se podem se alimentar com colaborações com outros estados para o avanço do conhecimento e a resolução de questões essenciais para o desenvolvimento do país.

Houve um grande avanço nos últimos anos. Em 2017 tínhamos apenas 0,5% de matriculados residentes em outros estados. Em 2020, tivemos 14%. É preciso manter uma política de atração e presença nacional mais diversificada no processo de seleção na graduação, pós-graduação e nos cursos de extensão. A diversidade cultural e as diferenças regionais ampliam a presença diversificada de estudantes e contribuem para a abrangência dos debates e a busca de soluções para os problemas da sociedade brasileira.

A Editora da Unicamp também contribui para o protagonismo da universidade em nível nacional e internacional. Os livros por ela publicados subsidiam atividades de pesquisa e de ensino em todo o território nacional, pois não apenas são lidos por investigadores de diversas áreas, mas também são adotados como apoio didático em várias disciplinas.

A busca de uma mão dupla entre o nacional e o internacional tem também papel importante na editora. Tradicionalmente, ela traduz os mais importantes trabalhos internacionais para o português, mas ela também envida esforços para que livros por ela publicados sejam traduzidos e possam circular internacionalmente. Esse esforço tem logrado êxito em relação à língua inglesa, mas importa ampliar a gama de língua para as quais as obras nacionais possam ser traduzidas. Nossa gestão vai ampliar esse trabalho investindo no desenvolvimento da Editora nessas duas linhas: apoio às publicações de caráter didático e divulgação internacional de publicações nacionais.

Íntegra deste capítulo no Programa de Gestão.

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