Valorização das carreiras docente e pesquisador
Carreiras atraentes, focadas nas competências e missões, com garantia de direitos, e espaços de trabalho e convívio atraentes
Resumo:
A Unicamp enfrenta o desafio da transição geracional relacionado à carreira. Cerca de metade dos docentes e pesquisadores tem até 10 anos de casa. Este grupo se diferencia da geração anterior por regras trabalhistas e previdenciárias menos atrativas. Muitos têm experiências acadêmicas prévias e, como consequência, expectativas diferenciadas da profissão.
A atratividade do trabalho na Unicamp deve abranger todas as carreiras docentes e de pesquisador, incluindo as de Magistério Secundário Técnico, Magistério Tecnológico Superior, Magistério Artístico, Educação Especial e Reabilitação e de Ensino de Línguas.
Para continuarmos a ser atrativos, é preciso reorganizar carreiras, garantindo mecanismos de progressão compatíveis com as diversas funções de docentes e pesquisadores. É essencial garantir o fluxo normal de progressões, seja para o grupo mais jovem, seja para os docentes e pesquisadores mais seniores.
Buscaremos, o mais rapidamente possível, eliminar os represamentos de progressões que ocorreram nos últimos anos, reservando recursos financeiros para que o curso normal previsto para as atuais carreiras seja retomado. A questão da desvinculação da Livre Docência será revista e os casos já homologados serão objeto de progressão assim que legalmente sustentado.
Importa, também, criar mecanismos de suporte que aliviem o excesso de responsabilidades e demandas sobre docentes e pesquisadores, auxiliando-os na busca de recursos, de cooperação e parcerias, bem como na elaboração de contratos e convênios para execução de atividades de ensino, pesquisa e extensão (ver tema de Gestão, Burocracia e Governança).
Uma das estratégias que implementaremos é a organização de Escritórios de Financiamento (Grant Office) e estruturas similares de apoio à captação de recursos e gestão de projetos com a profissionalização da captação de recursos para ensino, pesquisa, extensão e cultura (ver tema de Sustentabilidade Financeira e Autonomia).
É preciso explorar de forma mais adequada as diferentes vocações e formas de dedicação de docentes e pesquisadores dentro do amplo espectro das missões da universidade, assim como respeitar e valorizar as especificidades das atuações nas diferentes áreas do conhecimento.
Se queremos como fundamento uma evolução mais equitativa das missões da Universidade (ver Fundamentos da visão de Universidade e tema de Inovação em Ensino, Pesquisa e Extensão e Cultura) é preciso rediscutir aspectos de reconhecimento da dedicação às diferentes missões, além de adotar mecanismos de reconhecimento, segurança e bem-estar no trabalho.
