Profissionais da Medicina Translacional pedem mais docentes, progressão na carreira e recursos

Sergio Salles, candidato a reitor, e Eliana Amaral, candidata a coordenadora geral da Universidade, participaram no último dia 17 de um encontro com integrantes do Departamento de Medicina Translacional da Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Entre os temas abordados estavam o aumento do número de docentes, captação de recursos, progressão na carreira, entre outros.

O Departamento de Medicina Translacional engloba as áreas de Genética Médica e Medicina Genômica. Durante o encontro com Sergio e Eliana, os membros do Departamento de Medicina Translacional questionaram a reposição dos docentes, que tem sido um importante gargalo, além da captação de recursos. Sergio e Eliana acreditam que contratações e reposições de médicos docentes precisam ocorrer de acordo com o planejamento das unidades, e que já houve uma solicitação no passado, mas sem “instrução” e que é preciso mais diálogo e planejamento.

Os participantes também reivindicaram o apoio de um escritório de internacionalização para lidar com professores estrangeiros e apoio técnico nos laboratórios para terem mais tempo livres para captar recursos e fazer pesquisa. Sergio e Eliana defendem que recursos devem ser investidos em pessoal e em infraestrutura, mas que não é possível resolver tudo ao mesmo tempo. É preciso um planejamento, ao longo de quatro anos. No caso da FCM, por conta de seu tamanho, talvez precise de um reforço no escritório de apoio da unidade.

Eles também concordaram que existem muitos funcionários qualificados para diferentes funções, assim como docentes, e que é preciso melhorar a política científica interna, conhecer essas diferentes competências para melhorar a atuação e integração entre as áreas e unidades.

Por fim, os integrantes debateram a necessidade de uma melhor avaliação do Relatório de Atividades Docente (RAD), que faz parte do banco de dados que verifica as atividades desempenhadas pelos professores, e é essencial para a progressão na carreira. Para Sergio e Eliana, é essencial ter critérios adequados para diferentes perfis e um sistema de avaliação adequado e que a Unicamp não precisa intervir nas unidades e sim dar um direcionamento. Que isso é difícil de ser implementado, mas necessário. Sustentam que os critérios de avaliação de funcionários e docentes precisam ser revistos. Assim como o sistema de avaliação, com novas regras, para que o desempenho possa ser acompanhado. Para superar isso é preciso regulamentar carreira, desempenho, progressão.

Comentários estão fechados.