Centro de Investigação Biológica mostra preocupação com repasse de verbas e carreira PAEPE

Sergio Salles e Eliana Amaral, candidatos a reitor e vice pela chapa Uma Só Unicamp, tiveram um encontro remoto com representantes do Centro Multidisciplinar para Investigação Biológica da Unicamp (Cemib), no último dia 2 de março. O encontro teve o objetivo de discutir as propostas da equipe e dos reitoráveis para o Centro e para o quadro de funcionários da Universidade ao longo dos próximos anos.

Um dos temas discutidos durante a reunião é alvo de preocupação recorrente entre funcionários e estudantes da Unicamp: a perda de pessoal por aposentadoria e saída precoce frente às mudanças na Previdência, sem que haja reposição. O orçamento do ano de 2021 ainda não prevê a recuperação desse déficit, que já é observado em vários setores da Universidade. Sergio e Eliana reconhecem o problema e salientam que seu Plano de Gestão abrange a questão: “buscaremos, desde o primeiro momento, os meios jurídicos, políticos e financeiros necessários para retomar contratações e progressões já em 2021, visando repor vagas de aposentados, desligados e falecidos e planejar a expansão do quadro”.

O Cemib, que é um centro de excelência em pesquisas e desenvolvimento de tecnologias na área de Bioterismo, possui também desafios particulares a serem tratados ao longo da próxima gestão. Luiz Augusto Correa Passos, coordenador do Cemib, destacou durante a reunião que o orçamento repassado para o Centro não é suficiente para cobrir todas as demandas. Hoje, o orçamento é complementado por prestação de serviços. Para se preparar para os próximos anos, é necessário adquirir recursos e infra-estrutura a fim de abrigar novos modelos animais”. Ao longo do encontro, os representantes do Cemib apresentaram a Sergio e Eliana propostas que visam cobrir esses custos e fornecer recursos orçamentários suficientes para a manutenção do centro. 

Para além da contratação e distribuição de recursos, Salles admite que o sistema de progressão de carreira dos funcionários é um problema histórico na Universidade: “a Unicamp não conseguiu estruturar uma carreira que atenda a diversidade da instituição. Para os funcionários, falta perspectiva, não sabem o que fazer para progredir”. Neste sentido, em menção ao Plano de Gestão da chapa, os reitoráveis propuseram estimular a oferta de cursos para funcionários: “os Centros e Núcleos da Unicamp foram criados para atuar com multidisciplinaridade. Não é só pesquisar, eles têm que participar da formação e de extensão. Hoje não há proibição, mas há falta de regulamentação”.

Passos concorda com a proposta: “Centros e Núcleos devem poder ser responsáveis por cursos de extensão e especialização. O Cemib, por exemplo, já fez três cursos internacionais e tem experiência, além de participar de cursos de extensão e disciplinas de pós-graduação”, destaca. 

Para conferir mais apontamentos da chapa Uma Só Unicamp para estes e outros assuntos, confira o Programa de Gestão completo de Sergio e Eliana disponível neste link.

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