A pauta é equidade: Eliana Amaral participa de encontro com mulheres acadêmicas e acolhe propostas

Nessa quinta-feira (18/2), a candidata a vice-reitora Eliana Amaral, reuniu-se com um grupo de 90 mulheres acadêmicas para debater iniciativas de sucesso na Universidade e levantar propostas sobre equidade, representatividade e respeito. No mês em que se celebra o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, o encontro reforçou a importância do movimento de professoras e pesquisadoras. Juntamente com estudantes e funcionárias, estas mulheres têm debatido a temática, acompanhado a evolução da distribuição de gêneros nos diferentes grupos da Unicamp e desenvolvido ações para o enfrentamento dos desafios na carreira acadêmica.   

Professora, pesquisadora e médica, Eliana apresentou brevemente sua trajetória acadêmica e as pessoas e projetos que a inspiraram na defesa de uma universidade cada vez mais acolhedora e equânime. Mais do que uma proposta de gestão, Eliana comentou que o desenvolvimento de programas e ações que envolvam a participação e valorização das mulheres é um compromisso pessoal. “Esse é um assunto definitivo na pauta da universidade”, reforçou. 

Na Unicamp, as mulheres representam 55% da comunidade acadêmica, sendo 38% do segmento docente, 72% entre os pesquisadores e 60% no serviço técnico-administrativo. Mas o maior desafio está em equilibrar essa participação em níveis mais altos da carreira e com representatividade em cargos de liderança e gratificados. Nesse sentido, a professora Eliana comentou a necessidade de propor ações que busquem mais equidade, com foco especial na progressão das carreiras e preparação e apoio para assumir cargos de gestão.

Durante a conversa, além de reconhecer o papel motivador de um encontro recente promovido pela Comissão de Pesquisa do Instituto de Biologia (IB), que avaliou e discutiu os avanços e desafios da progressão e representatividade feminina na carreira docente, foram destacadas muitas iniciativas na Universidade. Houve o reconhecimento do papel relevante do Núcleo de Estudos de Gênero – PAGU – desde 1993, que integra o Sistema Cocen e do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher – Caism – em atuação desde 1986, e da defesa histórica dessa causa pela prof. Sandra Brisolla, do Instituto de Geociências (IG). Mais recentemente, desenvolveram-se o projeto Mafalda, que busca empoderar meninas da Química, Física e Engenharia para liderar o desenvolvimento em ciência; o projeto Meninas SuperCientistas, que acolhe e incentiva meninas na carreira científica; o Grupo Elza, formado por estudantes, funcionárias e professoras do Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica (IMECC), com diretrizes e ações para a prevenção e enfrentamento de casos de assédio, do recém lançado projeto de comunicação do Instituto de Geociências (IG), o podcast Elas na Ciência, além da criação, em 2019, da Diretoria Executiva de Direitos Humanos (DEDH) e sua  Comissão Assessora de Política de Combate à Discriminação Baseada em Gênero e/ou Sexualidade e à Violência Sexual.

Entre as propostas apresentadas durante o encontro, muitas já estão contempladas no Plano de Gestão Uma só Unicamp, e outras tiveram o compromisso firmado de Eliana para serem colocadas em pauta prioritária de discussão. O encontro foi finalizado com a formação de um fórum permanente para debater a temática na Universidade e com a certeza de que o trabalho conjunto renderá bons frutos.

Na quinta-feira 25/2, o próximo encontro será com as mulheres da carreira técnico-administrativa. O objetivo é o mesmo, debater e acolher propostas para os desafios no dia a dia da Universidade. 

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