Centro de Ensino de Línguas reivindica protagonismo, parcerias e visibilidade

Servidores do Centro de Ensino de Línguas (CEL) em reunião com Sergio Salles, candidato a reitor, e Eliana Amaral, candidata a coordenadora geral da Universidade, no dia 26 de fevereiro, solicitaram medidas para aumentar o protagonismo e independência do Centro, além de parcerias e maior visibilidade.

O CEL é o órgão responsável por ministrar as disciplinas de línguas da Unicamp. Uma das reivindicações é que a nova gestão retome as discussões para implementação da Política de Línguas, que começou a ser debatida anos atrás. Os funcionários apontaram que, mesmo com o protagonismo do CEL nas relações com os diversos organismos internacionais, há pouco suporte no desenvolvimento de parcerias, e isso ocorre principalmente em virtude dos processos burocráticos da Universidade, mas também em função do formato institucional no qual está inserido.

Os professores do CEL sentem que ele tem baixa notabilidade na universidade, sendo visto, muitas vezes, como um local onde os alunos buscam conseguir créditos. Sergio e Eliana ouviram que é preciso institucionalizar uma governança mais interna, onde a coordenação seja de um docente do próprio Centro.

Eles ainda apontaram que as disciplinas que o CEL ministra estão vinculadas ao Departamento de Linguística Aplicada do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) o que torna o Centro dependente da iniciativa do Instituto para o atendimento das suas demandas. Também apontaram problemas na Carreira Docente em Educação Ensino de Línguas (DEL), como ausência de relatório para carreiras especiais.

Sergio Salles informou que, quanto ao formato institucional do CEL, é preciso rever o regimento do centro, mas que é plenamente possível a reconfiguração, tendo em vista a importância e protagonismo dele na Universidade.

Quanto a questão da política de línguas, os candidatos Sergio e Eliana disseram que essa é uma prioridade do programa da chapa Uma Só Unicamp; sobre a carreira DEL, colocaram-se à disposição para discutir a partir do estudo já iniciado por um GT (Grupo de Trabalho) constituído no início da gestão atual e que não teve continuidade.

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