Há muitas preocupações em comum nas diferentes unidades com as quais temos conversado nos últimos meses. A questão da carreira é uma das principais. No encontro que tivemos nesta segunda-feira (11/01) no Instituto de Química (IQ), com docentes e funcionários, falamos também sobre as missões da Unicamp (ensino, pesquisa, extensão e cultura), eficiência, aposentadorias, acessibilidade para estudantes com necessidades especiais, pós-graduação, bolsas e recursos da Universidade.
Uma das questões trazidas pela equipe foi a correção da defasagem salarial do funcionário e como fazer a avaliação no aspecto de capacidade e responsabilidade diferenciada. A reposição do quadro de trabalhadores – que estão sobrecarregados – também se insere neste contexto. Aposentadorias e pensões compõem o mesmo quadro.
Sobre a carreira docente, o assunto da estagnação do MS3 também foi mencionado. A maior preocupação é com relação às perspectivas de futuro para o docente, que também tem enfrentado dificuldades para conseguir verba de pesquisa e precisa do apoio da Universidade. Outro fator que se soma a este cenário é o Regime de Dedicação Integral à Docência e à Pesquisa (RDIDP). A equipe questionou a dedicação exclusiva.
Na pós-graduação, os estudantes também têm encontrado muitas barreiras para obter bolsas. Em função disso, a Bolsa Auxílio Social (BAS) adquiriu ainda maior importância. A preocupação com os estudantes com necessidades especiais foi trazida para a pauta, no sentido de pensar em como melhorar a acessibilidade.
A gestão foi também assunto durante o nosso encontro com o IQ. Há um consenso de que uma boa gestão pode otimizar os processos e aumentar a eficiência em toda a Universidade. Sobre os recursos da Unicamp, conversamos ainda a respeito dos ataques externos e de como isso nos afeta.
Todos os pontos levantados estão sendo considerados em nosso programa de gestão, que até o final deste mês de janeiro será apresentado à comunidade.
