Sustentabilidade financeira e autonomia
Uma Unicamp financeiramente saudável, sem restrições para seu desenvolvimento, exercendo sua autonomia acadêmica e financeira de forma responsável e informada à sociedade
Resumo:
Almejamos equilibrar as contas da Unicamp por meio de ações bem planejadas que garantam os recursos definidos pelo marco regulatório, com apoio da sociedade. Vamos, além disso, buscar recursos complementares de maneira institucional, sem abrir mão de proteger e defender a autonomia acadêmica e o respeito às missões de uma Universidade pública, gratuita e plural.
Diversas fontes complementares, se buscadas institucionalmente e de forma ativa e permanente, vão apoiar o custeio e o investimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão e cultura, incluindo infraestrutura. A Unicamp precisa ter uma política institucional que amplifique a busca já existente, feita hoje de maneira dispersa pela ação de seus docentes, pesquisadores, funcionários, estudantes e gestores.
Há um grande potencial de ampliação de escala nesta busca de recursos se a universidade tiver ação proativa junto às diversas fontes nacionais e internacionais. Implementar Escritórios de Financiamento (Grant Office) e estruturas similares, é uma necessidade para os próximos anos e será prioridade de nossa gestão (ver tema de Carreiras Docentes e Pesquisador).
A autonomia é um pilar que deve ser preservado e fortalecido de forma proativa. Não basta reafirmarmos internamente nossa autonomia sempre que há ameaças. A preservação da autonomia é uma construção permanente, que exige uma atuação proativa de nossa parte.
Isto porque não é óbvio para a grande maioria das pessoas que a autonomia acadêmica e administrativa seja essencial para se contar com uma Universidade de qualidade. É preciso dialogar e interagir de forma ativa e permanente com diversos segmentos da sociedade para demonstrar, de forma inteligível, a essencialidade e a legitimidade da autonomia universitária.
Nossa gestão implementará política permanente de defesa da autonomia com ações ativas e preventivas, particularmente, mas não apenas, de comunicação e interação com segmentos chave da sociedade (ver temas de Relações com Governo, Assembleia e Órgãos de Controle e de Comunicação e Sociedade).
